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Gerenciamento de Obras

Gestão de obras: Como fazer, softwares e salários dos profissionais

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29 de fevereiro de 2024

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Gestão de obras: Como fazer, softwares e salários dos profissionais

A gestão de obras profissional e qualificada é imprescindível em uma atividade complexa como a Construção Civil, caracterizada por longos ciclos de projeto, grandes riscos e investimentos e uma ampla regulamentação setorial, com milhares de leis e normas técnicas.

Essa disciplina funciona como a espinha dorsal da execução do projeto, garantindo a alocação adequada dos recursos – materiais de construção, mão de obra, equipamentos, entre outros –, o atendimento aos padrões de qualidade e segurança da construtora, além da aderência ao planejamento realizado antes mesmo da instalação de tapumes no canteiro.

Sua adoção eficiente, porém, ainda é um desafio para as empresas do setor.

A imprevisibilidade de custos, por exemplo, representa o principal desafio para 79% das construtoras e incorporadoras, conforme aponta o estudo “Produtividade e oportunidades para a cadeia da construção“, da consultoria Deloitte, em 2022.

Além disso, o estouro de prazos é uma realidade para 95% dos empreendimentos no Brasil, segundo estudo realizado em 2018 pelo Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec).

Ou seja, ainda há muito espaço para aprimoramento das práticas de gestão de obras nos canteiros do País. Nas seções a seguir, você encontrará um material completo sobre o assunto para qualificar todas as equipes de sua construtora.

O que é gestão de obras?

Gestão é um “conjunto de regras, funções e conhecimentos de que se lança mão para executar com eficiência e eficácia qualquer atividade”, segundo a definição da Secretaria de Gestão e Governo Digital do Estado de São Paulo.

Na Construção Civil, a gestão de obras compreende o planejamento, a supervisão e o controle de todas as atividades envolvidas na realização de um projeto.

Sua aplicação visa a reduzir os riscos na execução do empreendimento, a fim de que seja concluído dentro dos prazos e orçamentos previstos e em conformidade com os padrões de qualidade e de segurança exigidos.

A função de ligação entre a visão estratégica e a execução prática do projeto é exercida  por um diretor ou gerente de engenharia, profissional investido de autoridade para coordenar as diversas equipes de obra, gerenciar recursos, solucionar problemas e garantir que o projeto avance conforme o planejamento.

Historicamente, a gestão de obras evoluiu a partir das práticas de organização do trabalho desenvolvidas no final do século XIX por pioneiros como Frederick Taylor e Henry Gantt. Este último é conhecido pelo desenvolvimento do Diagrama de Gantt, uma ferramenta ainda amplamente utilizada no planejamento de projetos. 

Ao longo do século XX, metodologias como o Lean Construction e ferramentas de melhoria contínua como o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act) foram incorporadas à Construção Civil, adaptando-se às necessidades e à natureza das atividades dos canteiros de obra, e elevando a produtividade e controle dos processos de trabalho.

Qual a diferença entre gerenciamento de obras e gestão de obras?

Existem muitas dúvidas sobre o uso das expressões gerenciamento de obras e gestão de obras, que frequentemente são usadas como equivalentes. Uma análise semântica mais detida, porém, revela distinções significativas entre essas duas áreas, principalmente no que cada uma contempla.

Vale lembrar que, embora sejam distintos em suas abordagens – operacional versus estratégica –, gerenciamento e gestão de obras são complementares e indispensáveis para a realização bem-sucedida de projetos de construção no curto e no longo prazos.

Gerenciamento de obras: enfoque na prática operacional

O gerenciamento de obras é essencialmente focado nas dimensões práticas e operacionais de um projeto de construção.

Esta abordagem se concentra na coordenação diária do canteiro de obras, englobando a administração do cronograma, a alocação de recursos e o controle de custos.

A etimologia da palavra “gerenciamento” remonta ao latim “gerens”, que significa “aquele que gere ou gerencia”, ressaltando sua conexão com ações práticas e diretas.

Neste escopo, o gerenciamento de obras, geralmente exercido pelo Engenheiro de Obras, abrange a distribuição de tarefas, o monitoramento do progresso das atividades, a resolução de problemas emergentes e a comunicação com todos os membros da equipe envolvida. 

Gestão de obras: uma perspectiva estratégica

Por outro lado, a gestão de obras adota uma perspectiva mais abrangente e estratégica, não se limitando apenas às atividades práticas de construção. Esta abordagem envolve uma administração mais ampla de um ou mais projetos.

Nesse sentido, a gestão de obras transcende a simples coordenação do trabalho no canteiro, incorporando também a gestão de recursos humanos, financeira, de suprimentos, de qualidade e de riscos.

Assim, a gestão de obras na Construção Civil, função geralmente exercida pelo Diretor ou Gerente de Engenharia, compreende a administração integrada de várias disciplinas que são vitais para o sucesso e a sustentabilidade de um projeto.

Quais as vantagens de se realizar a gestão da obra?

Uma breve consulta ao Portal de Normas Técnicas da Construção, mantido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), revela a existência de mais de 1900 normas técnicas da Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT) atualmente em vigor, considerando apenas os segmentos de edificações (residenciais e corporativas) e saneamento básico.

Além disso, qualquer obra precisa atender a pelo menos 22 Normas Regulamentadoras federais de segurança no trabalho, sob pena de multa e embargo em caso de descumprimento.

Canteiros de obras de médio porte facilmente atingem a escala de centenas de trabalhadores atuando simultaneamente em diferentes frentes de serviços diariamente. Os investimentos no processo de construção são da ordem de milhares de reais todo mês.

Esses números comprovam a complexidade de atuação no setor da Construção Civil no Brasil. Qualquer falha pode resultar em prejuízos financeiros, materiais e até humanos.

A gestão de obras é uma disciplina que organiza essa complexidade, com diversas vantagens no dia a dia do projeto.

Em essência, a boa gestão de obra antecipa os desafios que podem surgir durante a construção. 

Na perspectiva da gestão de prazos, o primeiro benefício se relaciona à elaboração de uma programação sistemática de acompanhamento da evolução das atividades da obra no curto prazo, derivada do planejamento das etapas de obra de longo prazo.

O ciclo virtuoso continua com outros benefícios. Para garantir a aderência ao cronograma, é preciso investir na formação de uma equipe qualificada e no acompanhamento da produtividade dos trabalhadores durante a fase de construção.

Essas práticas proporcionam mais transparência sobre as informações da obra para todas as equipes, o que implica em processos de comunicação e coordenação mais eficazes e a resolução de problemas a partir de decisões informadas.

Nesse contexto, o controle efetivo do orçamento acaba sendo uma consequência, assim como a minimização de impactos ambientais e a criação de um ambiente de maior segurança para os trabalhadores envolvidos.

Para implantar e executar tantas boas práticas, é fundamental contar com pelo menos um profissional dedicado à função, com experiência e qualificação para enfrentar tantos desafios dos ciclos construtivos.

Como fazer a gestão de uma obra?

A gestão de obras é uma disciplina horizontal, sob a qual se submetem diversas especialidades da Construção Civil. Abaixo, detalhamos um passo a passo abrangente, para contemplar os aspectos mais comuns na realização de uma obra.

Planejamento inicial e compatibilidade com os objetivos do projeto

O planejamento inicial é a etapa em que se pensam e se organizam o escopo e o objetivo do projeto, em que se definem as diretrizes de gerenciamento de cada subárea e suas inter-relações. De modo geral, nesta fase os processos de gestão contemplam:

  • Definir como o projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado;
  • Definir as atividades necessárias para que o projeto seja realizado;
  • Definir as regras para que as áreas de gerenciamento trabalhem de forma coesa;
  • Estabelecer os limites do projeto para que apenas o trabalho necessário para completar o projeto seja realizado.

Definição de orçamento e controle financeiro

Esta fase se concentra em estimar os custos de recursos, mão de obra, materiais e outros gastos diretos e indiretos, consolidando tudo em um orçamento detalhado

Ferramentas como o Sienge tornam o gerenciamento financeiro mais preciso e eficiente, permitindo um acompanhamento em tempo real dos custos. Os processos de gestão financeira incluem:

Verificação de adequação às normas de segurança do trabalho

Esta etapa garante que todas as atividades da obra estejam em conformidade com as normas de segurança do trabalho, assegurando a implantação e a manutenção de um canteiro organizado e mais seguro para todos que circulam nele e em seu entorno.

Os processos de gestão de segurança contemplam:

  • Identificar o acervo de normas aplicáveis ao projeto, como a NR 18 e a NR 1;
  • Elaborar documentos como o Plano de Gerenciamento de Riscos (PGR);
  • Definir a instalação e aquisição de Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva (EPIs e EPCs);
  • Implementar programas de treinamento sobre segurança para todos os trabalhadores;
  • Realizar auditorias de segurança regulares para identificar e mitigar riscos;
  • Estabelecer procedimentos de emergência em caso de acidentes.

Contratação de fornecedores e terceirizados

A seleção e a contratação de fornecedores e mão de obra terceirizada devem garantir que todos os parceiros do projeto atendam aos padrões de qualidade e eficiência da construtora. 

A adoção de critérios objetivos, neste momento, é fundamental para o sucesso do projeto. As ações incluem:

  • Avaliar a qualificação e a experiência dos fornecedores e terceirizados;
  • Negociar contratos que reflitam as necessidades do projeto, incluindo prazos e padrões de qualidade;
  • Estabelecer critérios claros de desempenho e mecanismos de acompanhamento.

Gestão eficiente de pessoas e equipes

Aqui, a organização envolve contratar e capacitar os profissionais e montar as equipes técnicas – estagiários, engenheiros, técnicos – e operacionais – mestres de obra, equipes de assistência técnica etc. – para maximizar a produtividade e a colaboração. Este processo abrange:

  • Definir claramente os papéis, responsabilidades e objetivos para cada profissional;
  • Promover treinamentos;
  • Dimensionar as equipes de obra e como serão alocadas;
  • Implementar sistemas de feedback e avaliação de desempenho.

Controle de qualidade da execução

Aqui, a gestão prioriza a monitorização contínua da execução do projeto para assegurar a conformidade aos padrões de desempenho e às normas técnicas. As práticas incluem:

  • Levantar os requisitos de qualidade e as normas técnicas aplicáveis;
  • Estabelecer procedimentos e frequência de inspeções dos materiais e da execução;
  • Corrigir desvios e implementar ações corretivas quando necessário;
  • Documentar todas as verificações e resultados de controle de qualidade.

Gestão de mudanças, interferências e riscos

Esta fase envolve a identificação, análise e resposta a mudanças, interferências e riscos que possam surgir durante a execução da obra.

Uma gestão de mudanças proativa é essencial para manter o projeto alinhado aos seus objetivos. As estratégias incluem:

  • Identificar, classificar e priorizar os riscos potenciais nas demais áreas de gerenciamento;
  • Elaborar os planos de ação correspondentes;
  • Monitorar continuamente a execução da obra projeto para identificar e responder a interferências;
  • Comunicar mudanças a todas as partes interessadas.

Comunicação transparente com o cliente e demais stakeholders

Em projetos complexos como uma obra, é essencial elaborar um plano de comunicação sistemático com todas as partes interessadas. Neste campo de gerenciamento, as ações incluem:

  • Mapear os stakeholders (partes interessadas) do projeto, incluindo clientes, vizinhança, fornecedores, funcionários, investidores, diretoria, concessionárias, projetistas etc.;
  • Envolver os stakeholders nas decisões críticas do projeto;
  • Estabelecer canais de comunicação eficientes e regulares, incluindo a prática de gestão à vista;
  • Fornecer atualizações periódicas sobre o progresso e quaisquer desafios enfrentados.

Encerramento do projeto e sua avaliação

Na fase de encerramento, as entregas são formalmente aceitas e o projeto é avaliado. Este momento é crucial para compreender as lições aprendidas e desenvolver os processos para obras futuras. Esta etapa prevê ações como:

  • Realizar reuniões de encerramento para documentar a conclusão das tarefas;
  • Avaliar o desempenho do projeto em relação aos seus objetivos iniciais;
  • Documentar as lições aprendidas para melhorar processos futuros.

Quem pode fazer gestão de obras?

Tanto arquitetos quanto engenheiros civis estão legalmente habilitados, no Brasil, para atuar na gestão de obras. 

Nas construtoras e incorporadoras, esses profissionais podem assumir cargos com nomes diversos, incluindo gerente de obras, coordenador de obras, gerente técnico, gerente de projeto, gerente de construção ou gerente de engenharia.

Segundo o Mapa de Carreiras do Portal Vagas, o salário médio de um gerente de obras gira em torno de 7 salários mínimos (R$ 10,1 mil, em valores de 2024). Pode atingir valores ainda mais altos, acima dos 11 salários mínimos (R$ 15,5 mil, em 2024), dependendo da experiência e do porte da empresa em que trabalha.

Além dos conhecimentos técnicos nas áreas de gerenciamento que mostramos anteriormente, o profissional precisa desenvolver habilidades comportamentais – as chamadas soft skills – específicas para exercer o cargo com mais eficiência:

  • Comunicação eficaz: Capacidade de transmitir informações de forma clara e concisa, facilitando a negociação e a resolução de conflitos.
  • Visão crítica e analítica: Habilidade para analisar situações complexas, prever problemas potenciais e integrar diferentes fases do projeto.
  • Capacidade de negociação: Competência para negociar contratos, prazos e custos, garantindo os melhores termos para o projeto.
  • Visão holística: Entendimento abrangente do projeto, permitindo a coordenação eficiente de todas as suas partes.
  • Criatividade e inovação: Paixão por encontrar soluções criativas para desafios, promovendo a inovação no processo de construção.

Lista de ferramentas para se realizar uma boa gestão de obra

As ferramentas de gestão de obra são um importante apoio tecnológico para o trabalho dos profissionais à frente dos projetos de construção. 

A digitalização dos processos moderniza o dia a dia do gestor, trazendo benefícios como o aumento da produtividade das equipes, a redução de custos administrativos, a melhoria na colaboração das equipes, a conformidade com prazos e regulamentações e o melhor embasamento nas tomadas de decisão.

Entre as principais ferramentas disponíveis, destacam-se:

  • BIM (Building Information Modeling): Facilita a visualização tridimensional dos projetos, otimizando o acompanhamento de cronogramas, orçamentos e especificação de materiais.
  • Gestão de Projetos: Softwares como o Construmanager tornam mais fácil a visualização das etapas do projeto e aprimoram a comunicação entre as equipes, oferecendo clareza nas informações e facilitando entregas dentro dos prazos.
  • ERP (Enterprise Resource Planning): A partir da integração com outras ferramentas e do compartilhamento total de dados da obra, plataformas como o Sienge viabilizam uma gestão holística dos projetos, aumentando a produtividade e o compliance.
  • Planejamento e controle: Ferramentas como a Prevision, baseadas na filosofia do Lean Construction, tornam mais eficiente e intuitiva a elaboração do planejamento da obra, com base em cronogramas, Estruturas Analíticas de Projeto, linhas de balanço, kanbans e dashboards, além de facilitar a medição em obra com o app para dispositivos móveis.
  • Gestão da Qualidade: Concebidas para facilitar a gestão de obra e da qualidade, plataformas como o Construpoint digitalizam ferramentas como Fichas de Verificação de Materiais (FVM) e Serviços (FVS), Diário de Obras, checklists, entre outros.
  • CRM (Customer Relationship Management): Sistemas como o CV CRM facilitam o gerenciamento do relacionamento com clientes e a integração com outras ferramentas de gestão, otimizando os processos de venda e de lançamento de empreendimentos.

Qual o impacto de um bom planejamento na gestão de obras?

O planejamento de obras é o momento em que se visualiza o horizonte de tempo de execução do projeto e se organizam as atividades em uma sequência lógica, considerando, inclusive, sua dimensão espacial.

Para elaborar o cronograma da obra, cada serviço é analisado a partir de suas interdependências, de suas durações estimadas e dos recursos necessários para completar o projeto dentro do prazo estipulado.

Ao se associar as informações do cronograma com os desenhos técnicos, surge o planejamento das frentes de serviço, que fornece uma visão abrangente do processo construtivo.

Entre os processos elaborados na fase de planejamento estão:

  • Planejamento das fases da obra em nível macro (longo prazo);
  • Programação de médio e curto prazo (mensal, quinzenal ou semanal, diária);
  • Definição dos planos de ataque e das frentes de serviço.

Quando alinhado com a gestão de obras, esse planejamento é acompanhado de perto e revisado continuamente até a conclusão do projeto, incluindo atividades como:

  • Medição periódica do avanço da obra
  • Monitoramento e controle do cronograma a partir de indicadores de prazo
  • Reprogramação e replanejamento das atividades, quando necessário.

A integração entre as duas disciplinas traz ganhos exponenciais para o projeto, sob a ótica da eficiência e da qualidade, com impacto direto na satisfação dos clientes. Veja alguns dos benefícios percebidos por quem adota a estratégia:

  • Redução de custos
  • Cumprimento de prazos
  • Melhoria na qualidade
  • Maior controle e gestão de riscos
  • Comunicação mais eficiente
  • Maior satisfação do cliente
  • Aumento da segurança

Conclusão

A gestão de obras é uma disciplina indispensável para organizar a complexidade das atividades de Construção Civil, contribuindo para que os projetos mantenham sua aderência aos prazos e custos planejados e, em última análise, se confirmem economicamente viáveis.

Suas práticas atuais são fruto de uma evolução contínua de mais de um século, originadas majoritariamente no setor industrial. Um bom exemplo é o Lean construction e o conceito de melhoria contínua, que têm raízes na indústria automotiva.

O sucesso dos projetos de construção passa pela liderança de profissionais de gestão experientes e qualificados, com uma visão holística da obra que inclui a definição de escopo, o planejamento físico e financeiro, o controle da qualidade, a segurança do trabalho, entre outros aspectos importantes.

E isso, atualmente, só é possível com o apoio de ferramentas digitais como o Construmanager, o Sienge, a Prevision, o Construpoint e o CV CRM, que proporcionam produtividade e economia para os gestores de obra.

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Paula Lunardelli Gerente de Sucesso do Cliente na Prevision

Diretora Executiva e Co-Fundadora da Prevision, plataforma líder de Planejamento Lean de obras. Engenheira Civil formada pela UFSC, especialista em gestão de negócios ...

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